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VERSO 4

eṣa dharma-bhṛtāṁ śreṣṭho
lokaṁ dharme ’nuvartayan
goptā ca dharma-setūnāṁ
śāstā tat-paripanthinām

eṣaḥ — este rei Pṛthu; dharma-bhṛtām — de pessoas que executam atividades religiosas; śreṣṭhaḥ — o melhor; lokam — o mundo inteiro; dharme — em atividades religiosas; anuvartayan — ocupando-os devidamente; goptā — o protetor; ca — também; dharma-setūnām — dos princípios da religião; śāstā — o castigador; tat-paripanthinām — daqueles que são contra os princípios religiosos.

Este rei, Mahārāja Pṛthu, é o melhor entre aqueles que seguem os princípios religiosos. Sendo assim, ele ocupará todos na prática de princípios religiosos e dará a esses princípios toda a proteção. Ele também será um grande castigador dos irreligiosos e ateus.

SIGNIFICADO—O dever do rei ou líder do governo é muito bem descrito neste verso. É dever do líder governamental zelar para que as pessoas observem uma vida estritamente religiosa. O rei também deve ser estrito em castigar os ateístas. Em outras palavras, um rei ou líder governamental não deve jamais apoiar um governo ateísta ou sem Deus. Esse é o critério de um bom governo. Em nome de um governo secular, o rei ou líder governamental permanece neutro e permite que as pessoas pratiquem atividades irreligiosas de toda espécie. Em semelhante estado, as pessoas não podem ser felizes, apesar de todo o desenvolvimento econômico. Entretanto, nesta era de Kali, não existem reis piedosos. Pelo contrário, ladrões e trapaceiros são eleitos para dirigir o governo. Contudo, como o povo poderá ser feliz sem religião e sem consciência de Deus? Os ladrões cobram impostos dos cidadãos para o gozo de seus próprios sentidos, e, no futuro, as pessoas serão tão atormentadas que, segundo o Śrīmad-Bhāgavatam, elas fugirão de seus lares e países para refugiarem-se nas florestas. Entretanto, em Kali-yuga, é possível que pessoas conscientes de Kṛṣṇa tomem governos democráticos. Se isso acontecer, será possível tornar a população em geral muito feliz.

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