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VERSO 2

śrī-bhagavān uvāca
eṣa te ’kārṣīd bhaṅgaṁ
haya-medha-śatasya ha
kṣamāpayata ātmānam
amuṣya kṣantum arhasi

śrī-bhagavān uvāca — a Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Viṣṇu, falou; eṣaḥ — este senhor Indra; te — tua; akārṣīt — realizado; bhaṅgam — perturbação; haya — cavalo; medha — sacrifício; śatasya­ — do centésimo; ha — de fato; kṣamāpayataḥ — que está pedindo perdão; ātmānam — a teu eu; amuṣya — a ele; kṣantum — perdoar; arhasi­ — deves.

O Senhor Viṣṇu, a Suprema Personalidade de Deus, disse: Meu querido rei Pṛthu, Indra, o rei do céu, perturbou tua realização de cem sacrifícios. Agora ele veio coMigo para receber o teu perdão. Portanto, perdoa-o.

SIGNIFICADO—Neste verso, a palavra ātmānam é muito significativa. É costume entre yogīs e jñānīs dirigirem-se uns aos outros (ou mesmo a um homem comum) como o próprio eu, pois um transcendentalista nunca aceita que o ser vivo é o corpo. Uma vez que o eu individual é parte integrante da Suprema Personalidade de Deus, não há diferença qualitativa entre o eu e o Super-eu. Como o verso seguinte expli­cará, o corpo é apenas uma cobertura superficial, e, consequente­mente, um transcendentalista avançado não fará distinção entre um eu e outro.

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