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VERSO 4

gauravād yantritaḥ sabhyaḥ
praśrayānata-kandharaḥ
vidhivat pūjayāṁ cakre
gṛhītādhyarhaṇāsanān

gauravāt — glórias; yantritaḥ — completamente; sabhyaḥ — muito civilizado; praśraya — por humildade; ānata-kandharaḥ — curvando seus ombros; vidhi-vat — conforme as instruções dos śāstras; pūjayām — adorando; cakre — realizou; gṛhīta — aceitando; adhi — incluindo; arhaṇa — parafernália para recepção; āsanān — assentos.

Tendo os grandes sábios aceitado a recepção, conforme as instruções dos śāstras, e finalmente tomado seus assentos oferecidos pelo rei, este, influenciado pelas glórias dos sábios, prostrou-se de imediato. Dessa maneira, ele adorou os quatro Kumāras.

SIGNIFICADO—Os quatro Kumāras são mestres espirituais no paramparā do sampradāya vaiṣṇava. Entre os quatro sampradāyas, a saber, Brahma-sampradāya, Śrī-sampradāya, Kumāra-sampradāya e Rudra-sampradāya, a sucessão discipular de mestre espiritual para discípulo conhecida como Kumāra-sampradāya tem sua origem nos quatro Kumāras. Assim, Pṛthu Mahārāja era muito respeitoso com os sampradāya-ācāryas. Como diz Śrīla Viśvanātha Cakra­vartī Ṭhākura, sākṣād-dharitvena samasta-śāstraiḥ: o mestre espiritual, ou o paramparā-ācārya, deve ser respeitado exatamente como a Suprema Personalidade de Deus. A palavra vidhivat é significa­tiva neste verso. Significa que Pṛthu Mahārāja também seguia estritamente os preceitos dos śāstras no que diz respeito a receber um mestre espiritual, ou ācārya, da sucessão discipular transcen­dental. Sempre que se avista um ācārya, deve-se prostrar-se imedia­tamente diante dele. Pṛthu Mahārāja fez isso corretamente, daí o uso das palavras praśrayānata-kandharaḥ neste verso. Por humildade, ele se prostrou perante os Kumāras.

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