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VERSO 25

devya ūcuḥ
aho iyaṁ vadhūr dhanyā
yā caivaṁ bhū-bhujāṁ patim
sarvātmanā patiṁ bheje
yajñeśaṁ śrīr vadhūr iva

devyaḥ ūcuḥ — as esposas dos semideuses disseram; aho — oh; iyam — esta; vadhūḥ — a esposa; dhanyā — gloriosíssima; — que; ca — também; evam — como; bhū — do mundo; bhujām — de todos os reis; patim — o rei; sarva-ātmanā — com plena compreensão; patim — ­ao esposo; bheje — adorou; yajña-īśam — ao Senhor Viṣṇu; śrīḥ — a deusa da fortuna; vadhūḥ — esposa; iva — como.

As esposas dos semideuses disseram: Todas as glórias à rainha Arci! Podemos ver que essa rainha do grande rei Pṛthu, o imperador de todos os reis do mundo, serviu seu esposo com mente, pala­vras e corpo exatamente como a deusa da fortuna serve a Suprema Personalidade de Deus, Yajñeśa, ou Viṣṇu.

SIGNIFICADO—Neste verso, as palavras yajñeśaṁ śrīr vadhūr iva indicam que a rainha Arci serviu seu esposo assim como a deusa da fortuna serve à Suprema Personalidade de Deus, Viṣṇu. Podemos observar que, mesmo na história deste mundo, quando o Senhor Kṛṣṇa, o Viṣṇu supremo, governava Dvārakā, a rainha Rukmiṇī, a qual era a prin­cipal de todas as rainhas de Kṛṣṇa, costumava servir pessoalmente ao Senhor Kṛṣṇa, apesar de ter muitas centenas de criadas para ajudá-la. Do mesmo modo, a deusa da fortuna nos planetas Vai­kuṇṭha também serve pessoalmente a Nārāyaṇa, embora existam muitos milhares de devotos prontos para servir o Senhor. Essa prática também é observada pelas esposas dos semideuses, e, outro­ra, as esposas dos homens também seguiam esse mesmo princípio. Na civilização védica, esposo e esposa não eram separados por leis feitas pelo homem, tais como o divórcio. Devemos entender a neces­sidade de manter a instituição familiar na sociedade humana e, assim, abolir essa lei artificial conhecida como divórcio. Esposo e esposa devem viver em consciência de Kṛṣṇa e seguir os passos de Lakṣmī-Nārāyaṇa ou Kṛṣṇa-Rukmiṇī. Dessa maneira, a paz e a har­monia se tornarão possíveis neste mundo.

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