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VERSO 13

pravṛttaṁ ca nivṛttaṁ ca
śāstraṁ pañcāla-saṁjñitam
pitṛ-yānaṁ deva-yānaṁ
śrotrāc chruta-dharād vrajet

pravṛttam — o processo de gozo dos sentidos; ca — também; nivṛttam — o processo de desapego; ca — também; śāstram — escritura; pañcāla — Pañcāla; saṁjñitam — descreve-se como; pitṛ-yānam — indo a Pitṛloka; deva-yānam — indo a Devaloka; śrotrāt — ouvindo; śruta­-dharāt — pelo companheiro chamado Śrutadhara; vrajet — é possível elevar-se.

Nārada Muni prosseguiu: A cidade chamada Dakṣiṇa-pañcāla representa as escrituras destinadas a orientar pravṛtti, o processo de gozo dos sentidos em atividades fruitivas. A outra cidade, chamada Uttara-pañcāla, representa as escrituras destinadas a diminuir as atividades fruitivas e aumentar o conhecimento. A entidade viva recebe diferentes espécies de conhecimento por intermédio dos dois ouvidos, e algumas entidades vivas são promovidas a Pitṛloka e outras a Devaloka. Tudo isso se torna possível através dos dois ouvidos.

SIGNIFICADO—Os Vedas são conhecidos como śruti, e o conhecimento recebido deles através de recepção auditiva se chama śruta-dhara. Como se afirma na Bhagavad-gītā, alguém pode ser promovido aos planetas dos semideuses ou aos planetas dos Pitās (antepassados), ou até mesmo aos planetas Vaikuṇṭha, simplesmente através do processo de ouvir. Essas coisas já foram explicadas em capítulos anteriores.

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