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VERSO 23

prāyeṇa me ’yaṁ hariṇorumāyinā
vadhaḥ smṛto ’nena samudyatena kim
evaṁ bruvaṁs tv abhyapatad gadāyudho
nadan nṛsiṁhaṁ prati daitya-kuñjaraḥ

prāyeṇa — provavelmente; me — minha; ayam — isto; hariṇā — pelo Senhor Supremo; uru-māyinā — que possui grande poder místico; vadhaḥ — a morte; smṛtaḥ — planejada; anena — deste; samudyatena — esforço; kim — qual a utilidade; evam — dessa maneira; bruvan — murmurando; tu — na verdade; abhyapatat — atacou; gadā-āyudhaḥ — empunhando sua arma, a maça; nadan — rugindo alto; nṛ-siṁham — o Senhor, aparecendo sob a forma metade leão e metade homem; prati — em direção a; daitya-kuñjaraḥ — Hiraṇyakaśipu, que era como um elefante.

Hiraṇyakaśipu murmurou consigo mesmo: “O Senhor Viṣṇu, que possui muito poder místico, traçou este plano para me matar, mas que utilidade há nisso? Quem pode lutar contra mim?” De posse desse pensamento e apanhando sua maça, Hiraṇyakaśipu, tal qual um elefante, investiu contra o Senhor.

SIGNIFICADO—Na selva, às vezes ocorrem lutas entre leões e elefantes. Aqui, o Senhor apareceu como um leão, e Hiraṇyakaśipu, sem temer o Senhor, atacou-O tal qual um elefante. De uma maneira geral, o elefante é derrotado pelo leão, de modo que a comparação encontrada neste verso é apropriada.

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