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VERSO 6

yad yad dhāsyati loke ’smin
samparetaṁ dhanādikam
tasya tyāge nimittaṁ kiṁ
vipras tuṣyen na tena cet

yat yat — tudo o que; hāsyati — deixará; loke — no mundo; asmin — neste; samparetam — uma pessoa que já está morta; dhana-ādikam — sua fortuna e riqueza; tasya — dessa fortuna; tyāge — na renúncia; nimittam — o propósito; kim — que é; vipraḥ — o brāhmaṇa que confidencialmente é o Senhor Viṣṇu; tuṣyet — deve ser agradado; na — não é; tena — por essas (riquezas); cet — se existe possibilidade.

Meu senhor, também se vê que o proprietário perde todas as opulências ma­teriais deste mundo na hora de sua morte. Portanto, se o brāhmaṇa Vāmanadeva não está satisfeito com as dádivas que Lhe foram oferecidas, por que não agradá-lO com as riquezas que estão destinadas a extinguir-se na hora da morte?

SIGNIFICADO—A palavra vipra significa brāhmaṇa, e, ao mesmo tempo, “confi­dencial”. Bali Mahārāja decidiu confidencialmente entregar a dádiva ao Senhor Vāmanadeva, sem discussão, mas, como essa decisão magoaria o coração dos asuras e de seu mestre espiritual, Śukrācārya, ele falou com ambiguidade. Bali Mahārāja, como um devoto puro, já decidira dar toda a terra ao Senhor Viṣṇu.

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