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VERSO 8

yair iyaṁ bubhuje brahman
daityendrair anivartibhiḥ
teṣāṁ kālo ’grasīl lokān
na yaśo ’dhigataṁ bhuvi

yaiḥ — por quem; iyam — este mundo; bubhuje — foi desfrutado; brahman — ó melhor dos brāhmaṇas; daitya-indraiḥ — pelos grandes heróis e reis nascidos em famílias demoníacas; anivartibhiḥ — por aqueles que estavam determinados a lutar, seja para sacrificarem suas vidas, seja para obterem a vitória; teṣām — dessas pessoas; kālaḥ — o fator tempo; agrasīt — levou; lokān — todas as posses, todos os objetos de desfrute; na — não; yaśaḥ — a reputação; adhigatam — al­cançada; bhuvi — neste mundo.

Ó melhor dos brāhmaṇas, certamente os grandes reis demoníacos que nunca se recusavam a lutar desfrutaram deste mundo, mas, no decorrer do tempo, tudo o que tinham lhes foi tirado, exceto sua reputação, pela qual continuam a existir. Em outras palavras, deve-se tentar obter uma boa reputação em vez de qualquer outra coisa.

SIGNIFICADO—Com relação a isso, Cāṇakya Paṇḍita (Cāṇakya-śloka 34) também diz: āyuṣaḥ kṣaṇa eko ’pi na labhya svarṇa-koṭibhiḥ. A duração da vida é extremamente curta, mas se, nessa curta duração de vida, alguém pode fazer algo que aumente a sua boa reputação, ele continuará existindo por muitos milhões de anos. Bali Mahārāja, portanto, decidiu não aceitar a instrução do seu mestre espiritual segundo a qual ele deveria quebrar a promessa que fizera a Vāmana­deva; em vez disso, decidiu cumprir a promessa e dar a terra. Em consequência disso, ele se tornaria perenemente célebre como um dos doze mahā­janas (balir vaiyāsakir vayam).

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