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VERSO 12

yaj-jala-sparśa-mātreṇa
brahma-daṇḍa-hatā api
sagarātmajā divaṁ jagmuḥ
kevalaṁ deha-bhasmabhiḥ

yat-jala — cuja água; sparśa-mātreṇa — simplesmente tocando; brahma-daṇḍa-hatāḥ — aqueles que foram condenados por ofenderem brahma, o eu; api — embora; sagara-ātmajāḥ — os filhos de Sagara; divam — aos planetas celestiais; jagmuḥ — foram; kevalam — somente; deha-bhasmabhiḥ — pelas cinzas que restavam de seus corpos queimados.

Porque os filhos de Sagara Mahārāja haviam ofendido uma grande personalidade, o calor de seus corpos aumentara, e eles foram redu­zidos a cinzas. Porém, pelo simples fato de serem borrifados com água do Ganges, todos se qualificaram para ir aos planetas celes­tiais. Então, o que dizer daqueles que usam a água da mãe Ganges para adorá-la?

SIGNIFICADO—A mãe Ganges é adorada com água do Ganges – o devoto pega um pouco de água do Ganges e volta a oferecê-la ao Ganges. Quando o devoto pega a água, a mãe Ganges nada perde e, quando a água é devolvida, a mãe Ganges não aumenta, apesar do que o adorador do Ganges é beneficiado dessa maneira. Igualmente, um devoto do Senhor oferece-Lhe com muita devoção patraṁ puṣpaṁ phalaṁ toyam – uma folha, uma flor, frutas ou água –, mas tudo, incluindo a folha, a flor, a fruta e a água, pertence ao Senhor, de modo que nada é re­nunciado ou aceito. Todos devem simplesmente tirar proveito do processo de bhakti porque, seguindo este processo, ninguém perde, e todos ganham o favor da Pessoa Suprema.

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