VERSOS 26-27
kṣudhārto jagṛhe vipraṁ
tat-patny āhākṛtārthavat
na bhavān rākṣasaḥ sākṣād
ikṣvākūṇāṁ mahā-rathaḥ
madayantyāḥ patir vīra
nādharmaṁ kartum arhasi
dehi me ’patya-kāmāyā
akṛtārthaṁ patiṁ dvijam
kṣudhā-ārtaḥ — estando afligido pela fome; jagṛhe — agarrou; vipram — o brāhmaṇa; tat-patnī — sua esposa; āha — disse; akṛta-artha-vat — estando insatisfeita, pobre e faminta; na — não; bhavān — tu próprio; rākṣasaḥ — um canibal; sākṣāt — direta ou realmente; ikṣvākūṇām — entre os descendentes de Mahārāja lkṣvāku; mahā-rathaḥ — um grande lutador; madayantyāḥ — de Madayantī; patiḥ — o esposo; vīra — ó herói; na — não; adharmam — ato irreligioso; kartum — executar; arhasi — mereces; dehi — por favor, solta; me — meu; apatya-kāmāyāḥ — desejando obter um filho; akṛta-artham — cujo desejo ainda não foi satisfeito; patim — esposo; dvijam — que é um brāhmaṇa.
Estando influenciado pela propensão Rākṣasa e tendo muita fome, o rei Saudāsa agarrou o brāhmaṇa. Então, a pobre mulher, a esposa do brāhmaṇa, disse ao rei: Ó herói, na verdade, não és um canibal; ao contrário, és um dos descendentes de Mahārāja Ikṣvāku. De fato, és um grande lutador, o esposo de Madayantī. Não deves praticar semelhante ato irreligioso. Desejo ter um filho. Portanto, por favor, devolve meu esposo, que ainda não me engravidou.