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VERSO 26

uccaiḥśravasam aśvānāṁ
viddhi mām amṛtodbhavam
airāvataṁ gajendrāṇāṁ
narāṇāṁ ca narādhipam

uccaiḥśravasam—Uccaiḥśravā; aśvānām—entre os cavalos; viddhi—conheça; mām—a Mim; amṛta-udbhavam—produzidos pela batedura do oceano; airāvatam—Airāvata; gaja-indrāṇām—dos elefantes imponentes; narāṇām—entre os seres humanos; ca—e; nara-adhipam—o rei.

Dos cavalos, fique sabendo que sou Uccaiḥśravā, produzido durante o bater do oceano quando se queria obter néctar. Dos elefantes imponentes, sou Airāvata; e entre os homens, sou o monarca.

Os semideuses devotos e os demônios (asuras) certa vez se engajaram a bater o mar. Ao baterem, eles produziram néctar e veneno, e o Senhor Śiva bebeu o veneno. Do néctar, foram produzidas muitas entidades, entre as quais havia um cavalo chamado Uccaiḥśravā. Outro animal produzido do néctar foi um elefante chamado Airāvata. Porque foram produzidos do néctar, estes dois animais têm importância especial, e representam Kṛṣṇa.

Entre os seres humanos, o rei é o representante de Kṛṣṇa porque Kṛṣṇa é o mantenedor do Universo, e os reis, que são nomeados devido às suas qualidades divinas, são os mantenedores de seus reinos. Reis como Mahārāja Yudhiṣṭhira, Mahārāja Parīkṣit e o Senhor Rāma foram todos reis muito íntegros que sempre pensavam no bem-estar dos cidadãos. Na literatura védica, o rei é considerado o representante de Deus. Entretanto, nesta era, com a corrupção dos princípios da religião, a monarquia decaiu até que acabou sendo abolida. Todavia deve-se entender que, no passado, o povo era mais feliz sob a proteção de reis virtuosos.

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