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VERSO 31

snātaṁ kṛta-śiraḥ-snānaṁ
sarvābharaṇa-bhūṣitam
niṣka-grīvaṁ valayinaṁ
kūjat-kāñcana-nūpuram

snātam — banhado; kṛta-śiraḥ — incluindo a cabeça; snānam — banhando; sarva — por completo; ābharaṇa — com adornos; bhūitam — decorada; niṣka — um colar de ouro com um medalhão; grīvam — no pescoço; valayinam — com braceletes; kūjat — tilintantes; kāñcana — feitos de ouro; nūpuram — sininhos de tornozelo.

Todo o seu corpo, incluindo a cabeça, foi inteiramente banhado, e estava inteiramente enfeitada com adornos. Usava um colar especial com um medalhão e trazia pulseiras nos braços e sininhos tilintantes de ouro nos tornozelos.

SIGNIFICADO—Neste verso, aparece a expressão kṛta-śiraḥ-snānam. Segundo as orientações do smṛti-śāstra sobre os deveres cotidianos, as senhoras têm permissão de banhar-se diariamente até o pescoço. O cabelo da cabeça não tem necessariamente de ser lavado todos os dias, porque a massa de cabelo úmido pode causar um resfriado. Para as senhoras, portanto, a prescrição comum é tomar banho até o pescoço, e apenas em certas ocasiões elas tomam banho completo. Nesta ocasião, Devahūti tomou banho completo e lavou o cabelo muito bem. O banho comum chama-se mala-snāna, e o banho completo, que inclui a cabeça, chama-se śiraḥ-snāna. Nessa ocasião, a mulher precisa de óleo suficiente para ungir sua cabeça. Essa é a recomendação dos comentadores do smṛti-śāstra.

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