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VERSO 38

tasminn alupta-mahimā priyayānurakto
vidyādharībhir upacīrṇa-vapur vimāne
babhrāja utkaca-kumud-gaṇavān apīcyas
tārābhir āvṛta ivoḍu-patir nabhaḥ-sthaḥ

tasmin — naquela; alupta — não perdida; mahimā — glória; priyayā — com sua amada consorte; anuraktaḥ — apegado; vidyādharībhiḥ — pelas garotas Gandharvas; upacīrṇa — assistida por; vapuḥ — sua pessoa; vimāne — sobre o aeroplano; babhrāja — ele brilhava; utkaca — aberto; kumut-gaṇavān — a Lua, que é seguida por fileiras de lírios; apīcyaḥ — muito encantador; tārābhiḥ — por estrelas; āvṛtaḥ — cercada; iva — como; uḍu-patiḥ — a Lua (a principal das estrelas); nabhaḥ-sthaḥ — no céu.

Embora aparentemente apegado à sua amada consorte enquanto essa era servida pelas garotas Gandharvas, o sábio não perdeu sua glória, que era o domínio de si mesmo. Na mansão aérea, Kardama Muni com sua consorte reluziam tão encantadoramente como a Lua em meio às estrelas no céu, o que faz com que fileiras de lírios abram-se nos lagos à noite.

SIGNIFICADO—A mansão estava no céu, daí a comparação com a lua cheia e as estrelas ser muito belamente composta neste verso. Kardama Muni parecia a lua cheia, e as garotas que cercavam sua esposa, Devahūti, pareciam estrelas. Numa noite de lua cheia, as estrelas e a Lua juntas formam uma bela constelação; analogamente, naquela mansão aérea no céu, Kardama Muni com sua bela esposa e as donzelas que os cercavam pareciam a Lua e as estrelas numa noite de lua cheia.

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