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Capítulo Oito

O Escudo Nārāyaṇa-kavaca

Este capítulo descreve como Indra, o rei dos céus, saiu vitorioso sobre os soldados dos demônios. Descreve também o escudo do viṣṇu-mantra.

Para recorrer à proteção desse escudo, a pessoa primeiramente deve tocar a grama kuśa e lavar a boca com ācamana-mantras. Ela deve guardar silêncio e, então, colocar em determinadas partes de seu corpo o mantra de Viṣṇu formado por oito sílabas e colocar em suas mãos o mantra de doze sílabas. O mantra de oito sílabas é o oṁ namo nārāyaṇāya. Esse mantra deve ser distribuído por toda a superfície frontal e traseira do corpo. O mantra de doze sílabas, que começa com o praṇava, oṁkāra, é o oṁ namo bhagavate vāsudevāya. Deve-se colocar uma sílaba em cada um dos dedos, e ela será precedida pelo praṇava, o oṁkāra. Depois disso, a pessoa deve cantar o oṁ viṣṇave namaḥ, que é um mantra de seis sílabas. Ela deve progressivamente colocar as sílabas do mantra no coração, na cabeça, entre as sobrance­lhas, na śikhā e entre os olhos, e, então, deve cantar maḥ astrāya phat e, com esse mantra, ficar protegido das investidas lançadas de todas as direções. Nādevo devam arcayet: quem não se elevou ao nível de deva não pode cantar este mantra. De acordo com esta ins­trução dos śāstras, a pessoa não deve julgar-se qualitativamente di­ferente do Supremo.

Após terminar esta dedicatória, a pessoa deve oferecer uma oração ao Senhor Viṣṇu de oito braços, que está sentado nos ombros de Garuḍadeva. Ela também deve pensar na encarnação de peixe, em Vāmana, em Kūrma, em Nṛsiṁha, em Varāha, em Paraśurāma, em Rāmacandra (o irmão mais velho de Lakṣmaṇa), em Nara-Nārāyaṇa, em Dattātreya (uma encarnação dotada de poder), em Kapila, em Sanat-kumāra, em Hayagrīva, em Nāradadeva (a encarnação de um devoto), em Dhanvantari, em Ṛṣabhadeva, em Yajña, em Balarāma, em Vyāsadeva, em Buddhadeva e em Keśava. Deve também pensar em Govinda, o mestre de Vṛndāvana, e deve pensar em Nārāyaṇa, o mestre do mundo espiritual. Deve pensar em Madhusūdana, em Tridhāmā, em Mādhava, em Hṛṣīkeśa, em Padmanābha, em Janār­dana, em Dāmodara e em Viśveśvara, bem como no próprio Kṛṣṇa, a Suprema Personalidade de Deus. Após oferecer orações às ex­pansões pessoais do Senhor conhecidas como svāṁśa-avatāras e śaktyāveśa-avatāras, ela deve orar às armas do Senhor Nārāyaṇa, tais como o Sudarśana, gadā, śaṅkha, khaḍga e o arco.

Após explicar esse processo, Śukadeva Gosvāmī disse a Mahārāja Parīkṣit como Viśvarūpa, o irmão de Vṛtrāsura, descreveu a Indra as glórias do Nārāyaṇa-kavaca.

VERSOS 1-2: O rei Parīkṣit perguntou a Śukadeva Gosvāmī: Meu senhor, por favor, explica-me o que é a armadura viṣṇu-mantra que protegeu o rei Indra e o capacitou a derrotar tanto os seus inimigos quanto os ajudantes destes e lhe deu condições de desfrutar da opu­lência dos três mundos. Por favor, explica-me sobre essa armadura Nārāyaṇa, com a qual o rei Indra alcançou sucesso na batalha, conquistando os inimigos que se empenhavam por matá-lo.

VERSO 3: Śrī Śukadeva Gosvāmī disse: Foi a Viśvarūpa, a quem os semi­deuses incumbiram de exercer a função de sacerdote, que o rei Indra, o líder dos semideuses, indagou sobre o escudo conhecido como Nārāyaṇa-kavaca. Por favor, ouve com muita atenção a resposta de Viśvarūpa.

VERSOS 4-6: Viśvarūpa disse: Se alguma forma de temor se aproxima, a pessoa primeiramente deve lavar as mãos e as pernas e, em seguida, executar ācamana, cantando este mantra: om apavitraḥ pavitro vā sarvāvasthāṁ gato ’pi vā/ yaḥ smaret puṇḍarīkākṣaṁ sa bahyābhyantaraḥ śuciḥ/ śrī-viṣṇu śrī-viṣṇu śrī-viṣṇu. Então, a pessoa deve tocar a grama kuśa e se sentar grave e silenciosamente, voltada para o norte. Quando esti­ver purificada por completo, deve tocar nas oito partes de seu corpo o mantra composto de oito sílabas e, em suas mãos, tocar o mantra composto de doze sílabas. Então, da seguinte maneira, ela deve cingir-se com a armadura Nārāyaṇa. Primeiramente, enquanto canta o mantra composto de oito sílabas [oṁ namo nārāyaṇāya], que começa com o praṇava, a sílaba oṁ, ela deve tocar com suas mãos oito partes do seu corpo, começando com os dois pés e sistematica­mente progredindo até os joelhos, coxas, abdômen, coração, tórax, boca e cabeça. Então, deve cantar o mantra ao contrário, começan­do com a última sílaba [ya], enquanto toca as partes do seu corpo na ordem inversa. Esses dois processos são conhecidos respectiva­mente como utpatti-nyāsa e saṁhāra-nyāsa.

VERSO 7: Em seguida, a pessoa deve cantar o mantra composto de doze sílabas [oṁ namo bhagavate vāsudevāya]. Precedendo cada sílaba com o oṁkāra, ela deve colocar as sílabas do mantra nas pontas dos seus dedos, começando com o dedo indicador da mão direita e concluin­do com o dedo indicador da esquerda. As quatro sílabas restantes devem ser postas nas juntas dos polegares.

VERSOS 8-10: A pessoa deve, então, cantar o mantra de seis sílabas [oṁ viṣṇave namaḥ]. Deve colocar a sílaba “oṁ” sobre seu coração, a sílaba “vi” no topo de sua cabeça, a sílaba “ṣa” entre suas sobrancelhas, a sí­laba “ṇa” no tufo de seu cabelo [śikhā], e a sílaba “ve” entre seus olhos. Aquele que recita o mantra deve, então, colocar a sílaba “na” em todas as juntas do seu corpo e meditar na sílaba “ma” como sendo uma arma. Assim, ele deve tornar-se a personificação per­feita do mantra. Depois disso, acrescentando o visarga ao final da silaba “ma”, deve cantar o mantra “maḥ astrāya phaṭ”, encaminhando-o a todas as direções, começando pelo leste. Dessa manei­ra, todas as direções serão protegidas pela couraça de proteção sob a forma do mantra.

VERSO 11: Após terminar esse canto, a pessoa deve julgar-se qualitativamente una com a Suprema Personalidade de Deus, que é plena de seis opu­lências e que é digna de nossa meditação. Então, deve cantar o Nārāyaṇa-kavaca, a seguinte oração que invoca a proteção conce­dida pelo Senhor Nārāyaṇa.

VERSO 12: O Senhor Supremo, que está sentado nas costas do pássaro Garuḍa, tocando-o com Seus pés de lótus, porta oito armas – o búzio, o disco, o escudo, a espada, a maça, flechas, arco e cordas. Que essa Suprema Personalidade de Deus me proteja todos os momen­tos com Suas oito armas. Ele é onipotente porque possui em pleni­tude os oito poderes místicos [aṇimā, laghimā etc.].

VERSO 13: Possa o Senhor, que assume o corpo de um grande peixe, proteger-me na água, livrando-me dos animais ferozes que são companhei­ros do semideus Varuṇa. Expandindo Sua energia ilusória, o Senhor assumiu a forma do anão Vāmana. Que Vāmana me proteja na terra. Como a gigantesca forma do Senhor, Viśvarūpa, domina os três mundos, que Ele me proteja nos céus.

VERSO 14: Possa o Senhor Nṛsiṁhadeva, que apareceu como o inimigo de Hiraṇyakaśipu, proteger-me de todos os lados. Seu riso estrondoso ressoou em todas as direções e fez com que as esposas grávidas dos asuras abortassem. Possa esse Senhor ser assaz bondoso para me proteger em lugares difíceis, tais como a floresta e o campo de batalha.

VERSO 15: O Senhor supremo e indestrutível é evidenciado através da execução de sacrifícios ritualísticos e, portanto, é conhecido como Yajñeśvara. Em Sua encarnação como o Senhor Javali, Ele ergueu o planeta Terra, tirando-o da água que está situada na base do universo, e o manteve em Suas presas pontiagudas. Que esse Senhor me proteja dos ladrões na rua. Que Paraśurāma me proteja nos píncaros das montanhas, e que o irmão mais velho de Bharata, o Senhor Rāmacandra, juntamente com Seu irmão Lakṣmaṇa, proteja-me em terras alheias.

VERSO 16: Que o Senhor Nārāyaṇa me proteja de seguir desnecessariamente falsos sistemas religiosos e que Ele impeça que a loucura me leve a faltar com os meus deveres. Que o Senhor sob Sua forma de Nara me proteja do orgulho desnecessário. Que o Senhor Dattātreya, o mestre de todo o poder místico, proteja-me de cair enquanto executo bhakti-yoga. E que o Senhor Kapila, o mestre de todas as boas qualidades, proteja-me do cativeiro material consequente às atividades ­fruitivas.

VERSO 17: Que Sanat-kumāra me proteja dos desejos luxuriosos. Sempre que eu começar alguma atividade auspiciosa, que o Senhor Hayagrīva me proteja da ofensa de eu não prestar respeitosas reverências ao Senhor Supremo. Que Devarṣi Nārada me proteja de cometer ofen­sas na adoração à Deidade, e que o Senhor Kūrma, a tartaruga, proteja-me de cair nos ilimitados planetas infernais.

VERSO 18: Que a Suprema Personalidade de Deus, em Sua encarnação de Dhanvantari, livre-me dos alimentos indesejáveis e me proteja dos males físicos. Que o Senhor Ṛṣabhadeva, que dominou Seus sentidos internos e externos, proteja-me do temor produzido pela dualida­de apresentada sob a forma do calor e do frio. Que Yajña me proteja da difamação e da hostilidade da população, e, como Śeṣa, possa o Senhor Balarāma me proteger das serpentes invejosas.

VERSO 19: Que a Personalidade de Deus, sob Sua encarnação de Vyāsadeva, proteja-me de toda espécie de ignorância resultante da ausên­cia do conhecimento védico. Que o Senhor Buddhadeva me proteja das atividades que se opõem aos princípios védicos e me livre da preguiça, pois, devido a ela, esquecem-se loucamente os princípios védicos de conhecimento e de ação ritualística. Que Kalkideva, a Su­prema Personalidade de Deus que apareceu como uma encarnação para proteger os princípios religiosos, proteja-me da sujeira da era de Kali.

VERSO 20: Que o Senhor Keśava me proteja com Sua maça na primeira parte do dia, e possa Govinda, que sempre está ocupado em tocar Sua flauta, proteger-me na segunda parte do dia. Que o Senhor Nārāyaṇa, o qual está equipado com todas as potências, proteja-me na ter­ceira parte do dia, e que o Senhor Viṣṇu, o qual carrega um disco para matar Seus inimigos, proteja-me na quarta parte do dia.

VERSO 21: Que o Senhor Madhusūdana, o qual carrega um arco muito atemo­rizante para os demônios, proteja-me durante a quinta parte do dia. À tardinha, possa o Senhor Mādhava, que aparece como Brahmā, Viṣṇu e Maheśvara, proteger-me, e, no começo da noite, possa o Senhor Hṛṣīkeśa me proteger. Na calada da noite [na segunda e na terceira partes da noite], peço que, sozinho, o Senhor Padmanābha me proteja.

VERSO 22: Possa a Suprema Personalidade de Deus, que carrega a Śrīvatsa sobre Seu peito, proteger-me após a meia-noite e até a hora em que o céu fique róseo. Possa o Senhor Janārdana, que porta uma espada em Sua mão, proteger-me no fim da noite [durante os últimos quatro ghaṭikās da noite]. Que o Senhor Dāmodara me proteja de manhã bem cedo, e que o Senhor Viśveśvara me proteja durante as junções do dia e da noite.

VERSO 23: Impulsionado pela Suprema Personalidade de Deus e vagando em todas as quatro direções, o disco do Senhor Supremo tem bordas afiadas tão destrutivas como o fogo da devastação no final do milênio. Assim como, com a ajuda da brisa, o fogo abrasador reduz a cinzas a grama seca, possa esse cakra Sudarśana reduzir a cinzas os nossos inimigos.

VERSO 24: Ó maça nas mãos da Suprema Personalidade de Deus, produzes centelhas de fogo tão poderosas como raios, e és extremamente querida ao Senhor, de quem também sou servo. Então, por favor, ajuda-me a despedaçar todos os seres vivos nocivos, conhe­cidos como Kuṣmāṇḍas, Vaināyakas, Yakṣas, Rākṣasas, Bhūtas e Grahas. Por favor, pulveriza-os!

VERSO 25: Ó melhor dos búzios, ó Pāñcajanya nas mãos do Senhor, estás sempre preenchido pela respiração do Senhor Kṛṣṇa. Portanto, crias uma temível vibração sonora que causa tremores no coração dos inimigos, tais como os Rākṣasas, os fantasmas Pramathas, Pretas, Mātās, Piśācas e os fantasmas brāhmaṇas de olhos medonhos.

VERSO 26: Ó rainha das espadas de gume afiado, és utilizada pela Suprema Personalidade de Deus. Por favor, dilacera os soldados dos meus inimigos. Por favor, despedaça-os! Ó escudo marcado com uma centena de círculos radiantes e em forma de lua, por favor, cobre os olhos dos inimigos pecaminosos. Extirpa-lhes os olhos pecaminosos.

VERSOS 27-28: Que a glorificação do nome, da forma, das qualidades e da parafernália transcendentais da Suprema Personalidade de Deus nos proteja contra a influência dos planetas negativos, contra os meteoros, os seres humanos invejosos, as serpentes, os escorpiões e os animais como tigres e lobos. Que Ele nos proteja dos fantasmas e dos elementos materiais como a terra, a água, o fogo e o ar, e que também nos proteja do relâmpago e de nossos pecados passados. Sempre te­memos esses obstáculos que surgem para abalar nossa vida aus­piciosa. Portanto, que sejam completamente destruídos mediante o canto do mahā-mantra Hare Kṛṣṇa.

VERSO 29: O senhor Garuḍa, o transportador do Senhor Viṣṇu, é o senhor mais adorável, pois é tão poderoso como o próprio Senhor Supremo. Ele é os Vedas personificados e é adorado mediante versos seletos. Que ele nos proteja de todas as situações perigosas, e possa o Senhor Viṣvaksena, a Personalidade de Deus, também nos proteger de todos os perigos através de Seus santos nomes.

VERSO 30: Que os santos nomes, as formas transcendentais, os carregadores da Suprema Personalidade de Deus e todas as armas que O deco­ram tal qual associados pessoais protejam contra todos os perigos a nossa inteligência, sentidos, mente e ar vital.

VERSO 31: A manifestação cósmica sutil e grosseira é material, mas ela não é diferente da Suprema Personalidade de Deus, pois, em última análise, Ele é a causa de todas as causas. A rigor, a causa e o efeito, na verdade, são um, pois a causa está presente no efeito. Portanto, através de Suas potentes partes, a Verdade Absoluta, a Suprema Personalidade de Deus, pode aniquilar todos os nossos perigos.

VERSOS 32-33: A Suprema Personalidade de Deus, as entidades vivas, a energia material, a energia espiritual e a criação inteira são todos entidades individuais. Em última análise, entretanto, juntos, eles constituem o supremo único, a Personalidade de Deus. Portanto, aqueles que são avançados em conhecimento espiritual veem a unidade na di­versidade. Para essas pessoas avançadas, os ornamentos corpóreos, o nome, a fama, os atributos e as formas do Senhor, bem como as armas que porta em Sua mão, são manifestações da força de Sua potência. De acordo com a elevada compreensão espiritual que al­cançaram, depreendem que o Senhor onisciente, que manifesta várias formas, está presente em toda parte. Que Ele nos proteja de todas as calamidades, onde quer que estejamos.

VERSO 34: Prahlāda Mahārāja cantava bem alto o santo nome do Senhor Nṛsiṁhadeva. Que o Senhor Nṛsiṁhadeva, rugindo para Seu devoto Prahlāda Mahārāja, proteja-nos contra todo o temor dos perigos que, através do veneno, armas, água, fogo, ar e assim por diante, os líderes obstinados espalham em todas as direções. Que o Senhor, com Sua própria influência transcendental, neutralize a sua influência. Que Nṛsiṁhadeva nos proteja em todas as direções e em todos os cantos, acima, abaixo, dentro e fora.

VERSO 35: Viśvarūpa prosseguiu: Ó Indra, acabo de te descrever a armadura mística relativa ao Senhor Nārāyaṇa. Colocando em ti essa couraça protetora, é certo que serás capaz de vencer os líderes dos demônios.

VERSO 36: Se alguém emprega essa armadura, quem quer que ele veja com seus olhos ou toque com seus pés livra-se de imediato de todos os perigos mencionados acima.

VERSO 37: Esta oração, o Nārāyaṇa-kavaca, constitui um conhecimento sutil transcendentalmente vinculado a Nārāyaṇa. Quem emprega esta oração nunca é perturbado ou posto em perigo pelo governo, por assaltantes, por demônios malignos ou por qualquer espécie de doença.

VERSO 38: Ó rei dos céus, em ocasião anterior, um brāhmaṇa chamado Kau­śika usou essa armadura quando, deliberadamente, recorreu a po­deres místicos e abandonou seu corpo no deserto.

VERSO 39: Cercado de muitas mulheres belíssimas, Citraratha, o rei de Gandharvaloka, certa vez passeava em seu aeroplano e passou sobre o corpo do brāhmaṇa, no local onde este morrera.

VERSO 40: Repentinamente, Citraratha foi forçado a cair do céu, de ponta-cabeça, junto de seu aeroplano. Tendo se espantado, os grandes sábios Vālikhilyas o aconselharam a jogar os ossos do brāhmaṇa no rio Sarasvatī, que ficava próximo dali. Antes de retornar à sua própria morada, teve que fazer isso e se banhar no rio.

VERSO 41: Śrī Śukadeva Gosvāmī disse: Meu querido Mahārāja Parīkṣit, quem, sentindo medo devido a quaisquer condições adversas no mundo material, emprega esta armadura ou ouve acerca dela com fé e veneração, liberta-se de imediato de todos os perigos e é ado­rado por todas as entidades vivas.

VERSO 42: O rei Indra, que executou cem sacrifícios, recebeu de Viśvarūpa esta oração protetora. Após derrotar os demônios, ele desfrutou das opulências dos três mundos.

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