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VERSO 43

kāmān kāmayate kāmyair
yad-artham iha pūruṣaḥ
sa vai dehas tu pārakyo
bhaṅguro yāty upaiti ca

kāmān — objetos para o gozo dos sentidos; kāmayate — alguém deseja; kāmyaiḥ — através de diferentes ações desejáveis; yat — dos quais; artham — com o propósito; iha — neste mundo material; pūruṣaḥ — a entidade viva; saḥ — este; vai — na verdade; dehaḥ — corpo; tu — mas; pārakyaḥ — pertence a outros (aos cães, aos abutres etc.); bhaṅguraḥ — perecível; yāti — vai embora; upaiti — abraça a alma espiritual; ca — e.

A entidade viva deseja conforto para o seu corpo e, com esse propósito, faz muitos planos, mas, na verdade, o corpo é uma propriedade alheia. De fato, o corpo perecível abraça a entidade viva para, em seguida, deixá-la de lado.

SIGNIFICADO—Todos desejam conforto para o seu corpo e tentam criar uma situação favorável à consecução desse objetivo, esquecendo-se de que o corpo se destina a ser comido pelos cães, chacais ou vermes; tornando-se, em seguida, excremento, cinzas ou terra inúteis. A entidade viva desperdiça seu tempo na fútil tentativa de ganhar posses materiais para o conforto de um corpo após o outro.

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