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VERSO 132

sūtrera mukhya artha nā karaha vyākhyāna
kalpanārthe tumi tāhā kara ācchādana

sūtrera — dos versos; mukhya — diretos; artha — de sentidos;  — não; karaha — fazes; vyākhyāna — explicação; kalpanā-arthe — devido ao significado imaginativo; tumi — tu; tāhā — disto; kara — fazes; ācchādana — cobertura.

“Não explicas o sentido direto dos Brahma-sūtras. Na verdade, parece que o teu interesse é encobrir o sentido verdadeiro.”

SIGNIFICADO—Isso é típico de todos os māyāvādīs ou ateístas, que interpretam o significado da literatura védica à sua própria maneira imaginativa. A verdadeira intenção de tais tolos é impor a conclusão impersonalista em toda a literatura védica. Os ateus māyāvādīs também interpretam a Bhagavad-gītā. Cada verso da Śrīmad Bhagavad-gītā afirma claramente que Kṛṣṇa é a Suprema Personalidade de Deus. Em cada verso, Vyāsadeva diz que śrī-bhagavān uvāca: “A Suprema Personalidade de Deus disse”, ou “o bem-aventurado Senhor disse”. Afirma-se claramente que o bem-aventurado Senhor é a Pessoa Suprema, mas, ainda assim, os ateus māyāvādīs tentam provar que a Verdade Absoluta é impessoal. A fim de apresentarem seus sentidos falsos e imaginativos, são forçados a fazer tanto jogo de palavras e tanta interpretação gramatical que acabam se tornando ridículos. Portanto, Śrī Caitanya Mahāprabhu observou que ninguém deve ouvir os comentários ou explicações māyāvādīs de nenhum texto védico.

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