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CAPÍTULO OITENTA E SEIS

Arjuna Rapta Subhadrā, e Kṛṣṇa Abençoa Seus devotos

Este capítulo descreve como Arjuna raptou Subhadrā e como o Senhor Kṛṣṇa foi a Mithilā para abençoar Seus devotos Bahulāśva e Śrutadeva.

Quando o rei Parīkṣit desejou conhecer a história do casamento de sua avó, Subhadrā-devī, Śrī Śukadeva Gosvāmī disse: “Enquanto viajava em peregrinação, Arjuna ouviu dizer que o Senhor Baladeva pretendia dar a mão de Sua irmã Subhadrā a Duryodhana em casamento. Desejando raptar Subhadrā e se casar com ela, Arjuna disfarçou­-se de renunciante e foi a Dvārakā. O disfarce foi tão eficaz que nem Balarāma nem nenhum dos outros moradores de Dvārakā o reco­nheceram; ao contrário, todos eles lhe ofereceram o respeito prestado a um mendicante vaiṣṇava. Dessa maneira, passaram-se os quatro meses da estação das chuvas. Certo dia, Arjuna recebeu um convite para jantar na casa do Senhor Balarāma. Ali, ele avistou Subhadrā e foi logo dominado pelo desejo de tê-la. Subhadrā também desejava ter Arjuna como marido e, por isso, devolveu-lhe um tímido olhar. Alguns dias depois, Subhadrā saiu do palácio para participar de um festival de quadrigas. Aproveitando essa oportunidade, Arjuna raptou Subhadrā e derrotou os Yādavas que tentaram detê-lo. O Senhor Balarāma, a princípio, ficou muito irado ao ouvir isso; porém, quando o Senhor Śrī Kṛṣṇa e outros membros da família O acalmaram, Ele Se alegrou. Então, depois de presentear os noivos com suntuosos pre­sentes de casamento, o Senhor Balarāma assistiu à partida deles.”

Havia um brāhmaṇa devotado a Śrī Kṛṣṇa chamado Śrutadeva, que morava na cidade de Mithilā. Pela vontade da Providência, ele conseguia ganhar apenas o suficiente para manter viva a sua família e sustentar a si mesmo também. Mesmo assim, ele vivia satisfeito e passava todo o tempo executando seus deveres religiosos. O rei Bahulāśva era outro grande devoto do Senhor que residia em Mithilā. Membro da dinastia em que aparecera o rei Janaka, Bahulāśva governava toda a província de Videha, apesar do que permanecia tão desapegado da riqueza material quanto Śrutadeva. Satisfeito com a atitude devocional dessas duas grandes almas, o Senhor Kṛṣṇa foi de quadriga até Mithilā para visitá-los, levando consigo Nārada e vários outros sábios eruditos. O povo de Mithilā saudou o Senhor e Sua santa comitiva com grande prazer. Levando vários presentes para Kṛṣṇa, eles se prostravam diante dEle e dos sábios e ofereciam-lhes reverências.

Bahulāśva e Śrutadeva adiantaram-se e respeitosamente pediram a Śrī Kṛṣṇa que visitasse seus lares. Para satisfazer ambos, o Senhor expandiu-Se e foi à casa de cada um deles ao mesmo tempo. Cada um deles O adorou de modo apropriado, ofereceu orações, lavou Seus pés e, então, borrifou a si e a toda a família com a água usada para lavar. O Senhor Kṛṣṇa, então, louvou os sábios que O acompa­nhavam e glorificou os brāhmaṇas em geral. Ele também deu instruções a Seus anfitriões sobre o serviço devocional. Compreendendo essas instruções, tanto Śrutadeva quanto Bahulāśva honraram os sábios e o Senhor Śrī Kṛṣṇa com devoção exclusiva. Então, o Senhor Kṛṣṇa voltou para Dvārakā.

VERSO 1: O rei Parīkṣit disse: Ó brāhmaṇa, gostaríamos de saber co­mo Arjuna se casou com a irmã do Senhor Balarāma e do Senhor Kṛṣṇa, a qual foi minha avó.

VERSOS 2-3: Śukadeva Gosvāmī disse: Enquanto viajava por toda parte visitando vários lugares sagrados de peregrinação, Arjuna chegou a Prabhāsa. Ali, ouviu que Balarāma pretendia dar em casamento Subhadrā, sua prima materna, a Duryodhana, e que ninguém mais aprovava esse plano. Porque o próprio Arjuna queria casar-se com ela, ele se disfarçou de renunciante, chegando até a carregar o cajado de três pontas, e foi para Dvārakā.

VERSO 4: Ele ficou ali durante os meses das monções para cumprir seu propósito. O Senhor Balarāma e os outros moradores da cidade, sem o reconhecerem, ofereceram-lhe toda honra e hospitalidade.

VERSO 5: Certo dia, o Senhor Balarāma o levou à Sua casa como convidado para o jantar, e Arjuna comeu o alimento que o Senhor, com todo o respeito, ofereceu-lhe.

VERSO 6: Ali, ele viu a esplêndida jovem Subhadrā, que era encantadora para os heróis. Seus olhos se arregalaram de prazer, e sua mente ficou agitada e absorta em pensar nela.

VERSO 7: Arjuna era muito atraente para as mulheres, e logo que o viu, Subhadrā quis tê-lo como marido. Sorrindo com timidez e lançando olhares de soslaio, ela fixou seu coração e olhos sobre ele.

VERSO 8: Meditando somente nela e aguardando a oportunidade de levá-la embora, Arjuna não encontrava paz. Seu coração tremia em virtude do desejo apaixonado.

VERSO 9: Certa vez, por ocasião de um formidável festival no templo em honra ao Senhor Supremo, Subhadrā saiu do palácio fortificado em uma quadriga, e, naquele momento, Arjuna, o poderoso guerrei­ro de quadriga, aproveitou a oportunidade para raptá-la. Os pais de Subhadrā e Kṛṣṇa haviam sancionado essa atitude.

VERSO 10: De pé em sua quadriga, Arjuna empunhou seu arco e rechaçou os valentes guerreiros e guardas palacianos que tentavam blo­quear seu caminho. Enquanto os parentes dela gritavam irados, ele arrebatou Subhadrā assim como um leão retira sua presa do meio de animais inferiores.

VERSO 11: Quando ouviu falar do rapto de Subhadrā, o Senhor Balarāma ficou tão perturbado quanto o oceano durante a lua cheia, mas o Senhor Kṛṣṇa agarrou-Lhe os pés com todo o respeito e, juntamente com outros membros da família, acalmou-O explicando o caso.

VERSO 12: O Senhor Balarāma, então, alegremente enviou à noiva e ao noivo presentes de casamento muito valiosos, tais como elefantes, quadrigas, cavalos e criados e criadas.

VERSO 13: Śukadeva Gosvāmī continuou: Havia um devoto de Kṛṣṇa conhecido como Śrutadeva, que era um brāhmaṇa de primeira classe. Perfeitamente satisfeito na prestação de serviço devocio­nal exclusivo ao Senhor Kṛṣṇa, ele era sereno, erudito e livre do gozo dos sentidos.

VERSO 14: Vivendo como um religioso pai de família na cidade de Mithilā, dentro do reino de Videha, ele conseguia cumprir suas obriga­ções enquanto se mantinha com qualquer coisa que facilmente viesse ao seu encontro.

VERSO 15: Pela vontade da Providência, ele obtinha cada dia apenas o que precisava para sua manutenção, e nada mais. Satisfeito com isso, ele executava corretamente seus deveres religiosos.

VERSO 16: Igualmente livre de falso ego, meu caro Parīkṣit, era o governante daquele reino, um descendente da dinastia de Mithila chamado Bahulāśva. Esses dois devotos eram muito queridos ao Senhor Acyuta.

VERSO 17: Satisfeito com ambos, a Suprema Personalidade de Deus mon­tou em Sua quadriga, que fora trazida por Dāruka, e viajou para Videha com um grupo de sábios.

VERSO 18: Entre esses sábios, estavam Nārada, Vāmadeva, Atri, Kṛṣṇa-dvaipāyana Vyāsa, Paraśurāma, Asita, Aruṇi, eu, Bṛhaspati, Kaṇva, Maitreya e Cyavana.

VERSO 19: Em cada cidade e vila por onde passava o Senhor, ó rei, as pessoas, com oferendas de água arghya nas mãos, adiantavam-se para adorá-lO, como se fossem adorar o Sol nascente rodeado de planetas.

VERSO 20: Os homens e mulheres de Ānarta, Dhanva, Kuru-jāṅgala, Kaṅka, Matsya, Pañcāla, Kunti, Madhu, Kekaya, Kośala, Arṇa e muitos outros reinos bebiam com os olhos a beleza nectárea do rosto de lótus do Senhor Kṛṣṇa, o qual era agraciado com sorri­sos generosos e olhares afáveis.

VERSO 21: Pelo simples fato de olhar para aqueles que tinham vindo vê-lO, o Senhor Kṛṣṇa, o mestre espiritual dos três mundos, livrou-­os da cegueira do materialismo. Enquanto os dotava assim de destemor e visão divina, Ele ouvia semideuses e homens a cantarem Suas glórias, que purificam o universo inteiro e destroem toda a infelicidade. Gradualmente, Ele chegou a Videha.

VERSO 22: Ouvindo que o Senhor Acyuta havia chegado, ó rei, os resi­dentes das cidades e vilas de Videha, em júbilo, adiantaram-se para recebê-lO com oferendas em suas mãos.

VERSO 23: Logo que as pessoas viram o Senhor Uttamaḥśloka, seus rostos e corações desabrocharam com afeição. De mãos postas acima de suas cabeças, eles se prostraram diante do Senhor e dos sábios que O acompanhavam, de quem eles antes tinham apenas ouvido falar.

VERSO 24: Tanto o rei de Mithilā quanto Śrutadeva caíram aos pés do Senhor, cada um pensando que o mestre espiritual do universo chegara ali apenas para lhe mostrar misericórdia.

VERSO 25: Exatamente no mesmo momento, o rei Maithila e Śrutadeva, cada um se adiantou de mãos postas e convidou o Senhor dos Daśārhas, juntamente com os sábios brāhmaṇas, para ser o seu hóspede.

VERSO 26: Querendo agradar os dois, o Senhor aceitou ambos os convites. Então, foi ao mesmo tempo a ambas as casas, e nenhum deles pôde vê-lO entrar na casa do outro.

VERSOS 27-29: Quando, de longe, o rei Bahulāśva, um descendente de Janaka, viu o Senhor Kṛṣṇa aproximar-Se de sua casa com os sábios, que estavam um tanto cansados da viagem, ele providenciou de imediato que trouxessem assentos de honra para eles. Depois que todos se sentaram à vontade, o sábio rei, com o coração transbordante de alegria e os olhos turvos devido às lágrimas, prostrou-se dian­te deles e lavou-lhes os pés com intensa devoção. Pegando a água usada para lavar, que podia purificar o mundo inteiro, ele a bor­rifou em sua cabeça e na cabeça dos membros de sua família. Então, adorou todos aqueles grandes senhores oferecendo-lhes pasta aromática de sândalo, guirlandas de flores, roupas e ornamentos finos, incenso, lamparinas, arghya e vacas e touros.

VERSO 30: Depois que eles haviam comido à vontade, o rei, para intensificar-lhes o prazer, começou a falar devagar e com voz suave enquanto segurava os pés do Senhor Viṣṇu em seu colo e os massageava alegremente.

VERSO 31: Śrī Bahulāśva disse: Ó Senhor onipotente, sois a Alma de todos os seres criados, sua testemunha autoiluminada, e agora estás dando Vossa audiência a nós, que meditamos constantemente em Vossos pés de lótus.

VERSO 32: Vós dissestes: “Nem Ananta nem a deusa Śrī nem o não nas­cido Brahmā Me são mais queridos do que Meu devoto puro.” A fim de provar que Vossas palavras são verdadeiras, agora Vos revelastes ante nossos olhos.

VERSO 33: Que pessoa conhecedora desta verdade abandonaria Vossos pés de lótus em algum momento, sabendo que estais pronto a dar Vosso próprio eu a sábios serenos que nada chamam de seu?

VERSO 34: Aparecendo na dinastia Yadu, difundistes Vossas glórias, que podem eliminar todos os pecados dos três mundos, apenas para salvar aqueles que estão presos no ciclo de nascimentos e mortes.

VERSO 35: Reverências a Vós, a Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Kṛṣṇa, cuja inteligência é sempre ilimitada. Reverências ao sábio Nara-Nārāyaṇa, que sempre se submete a austeridades em perfeita paz.

VERSO 36: Por favor, permanecei alguns dias em nossa casa, juntamente com estes brāhmaṇas, ó onipenetrante, e santificai esta dinastia de Nimi com a poeira de Vossos pés.

VERSO 37: [Śukadeva Gosvāmī continuou:] Convidado assim pelo rei, o Senhor Supremo, sustentador do mundo, consentiu em ficar algum tempo para conceder boa fortuna aos homens e mulheres de Mithilā.

VERSO 38: Śrutadeva recebeu o Senhor Acyuta em sua casa com tanto entusiasmo quanto o fez o rei Bahulāśva. Depois de prostrar-se diante do Senhor e dos sábios, Śrutadeva começou a dançar com grande alegria, agitando seu manto.

VERSO 39: Depois de trazer esteiras de capim e palha de darbha e convidar seus hóspedes a se sentarem sobre elas, Śrutadeva os saudou com pala­vras de boas-vindas. Então, ele e sua esposa banharam seus pés com grande prazer.

VERSO 40: Com a água usada para banhar, o virtuoso Śrutadeva borrifou copiosamente sobre si mesmo, sua casa e sua família. Exultante, ele sentiu que todos os seus desejos agora tinham se realizado.

VERSO 41: Ele os adorou com oferendas de artigos auspiciosos que lhe eram de fácil obtenção, tais como frutas, raiz uśīra, água pura e nectárea, argila aromática, folhas de tulasī, grama kuśa e flores de lótus. Então, ele lhes ofereceu alimentos que intensificam o modo da bondade.

VERSO 42: Ele perguntou a si mesmo: Como é que eu, caído no poço es­curo da vida familiar, fui capaz de encontrar o Senhor Kṛṣṇa? E como é que também me foi permitido encontrar estes grandes brāhmaṇas, que sempre trazem o Senhor em seus corações? De fato, a poeira dos pés deles é o abrigo de todos os lugares sa­grados.

VERSO 43: Depois que seus hóspedes se sentaram à vontade, tendo cada um deles recebido a devida atenção, Śrutadeva aproximou-se deles e sentou-se ali perto com sua esposa, filhos e outros depen­dentes. Então, enquanto massageava os pés do Senhor, dirigiu-se a Kṛṣṇa e aos sábios.

VERSO 44 : Śrutadeva disse: Não é que tenhamos conseguido a audiência da Pessoa Suprema somente hoje, pois de fato temos estado em Sua companhia desde que Ele criou este universo com Suas ener­gias e, então, entrou nele em Sua forma transcendental.

VERSO 45: O Senhor é como uma pessoa adormecida que cria um mundo separado em sua imaginação e, então, entra em seu próprio sonho e se vê dentro dele.

VERSO 46: Vós Vos revelais dentro dos corações daquelas pessoas de consciência pura que constantemente ouvem e cantam sobre Vós, adoram-Vos, glorificam-Vos e conversam umas com as outras sobre Vós.

VERSO 47: Porém, embora residais dentro do coração, estais muitíssimo distante daquele cuja mente é perturbada por seu enredamento no trabalho material. De fato, ninguém pode alcançar-Vos por meio de seus poderes materiais, pois Vós Vos revelais somente nos corações daqueles que aprenderam a apreciar Vossas quali­dades transcendentais.

VERSO 48: Ofereço-Vos minhas reverências. Sois compreendi­do como a Alma Suprema por aqueles que conhecem a Verdade Absoluta, ao passo que, sob Vossa forma do tempo, infligis a morte às almas esquecidas. Apareceis tanto em Vossa forma espiritual sem causa quanto na forma criada deste universo – desta maneira, ao mesmo tempo, descobris os olhos de Vossos devotos e obstruís a visão dos não-devotos.

VERSO 49: Ó Senhor, sois essa Alma Suprema, e nós somos Vossos servos. Como devemos servir-Vos? Meu Senhor, o simples fato de ver­-Vos põe fim a todos os problemas da vida humana.

VERSO 50: Śrī Śukadeva Gosvāmī disse: Depois de ouvir Śrutadeva falar estas palavras, a Suprema Personalidade de Deus, que alivia o sofrimento de Seus devotos rendidos, tomou a mão de Śrutadeva em Sua própria mão e, sorrindo, disse-lhe o seguinte.

VERSO 51: O Senhor Supremo disse: Meu querido brāhmaṇa, deves saber que estes grandes sábios vieram aqui somente para te abençoar. Eles viajam pelos mundos coMigo, purificando-os com a poeira de seus pés.

VERSO 52: Alguém pode se purificar gradualmente por ver, tocar e ado­rar as deidades do templo, os locais de peregrinação e os rios sa­grados. Mas pode-se obter o mesmo resultado de imediato pelo simples ato de receber o olhar de sábios elevados.

VERSO 53: Por seu próprio nascimento, um brāhmaṇa é o melhor de todos os seres vivos neste mundo, e ele se torna ainda mais enaltecido quando é dotado de austeridade, erudição e autossatisfação, isso para não falar de devoção a Mim.

VERSO 54: Nem mesmo Minha forma de quatro braços Me é mais querida do que um brāhmaṇa. Em si mesmo, um brāhmaṇa erudito contém todos os Vedas, assim como todos os semideuses encontram-se em Mim.

VERSO 55: Desconhecendo esta verdade, homens tolos desprezam e invejosamente ofendem um brāhmaṇa erudito, que, não sendo diferente de Mim, é o mestre espiritual e o próprio eu deles. E consideram adoráveis apenas manifestações óbvias de divindade, tais como a forma de Minha Deidade.

VERSO 56: Porque Me compreendeu, um brāhmaṇa está firmemente fixo no conhecimento de que tudo, móvel e inerte, no universo, e também os elementos primários de sua criação, são todos formas manifestas expandidas de Mim.

VERSO 57: Portanto, deves adorar a estes brāhmaṇas sábios, ó brāhmaṇa, com a mesma fé que tens em Mim. Se assim o fizeres, adorarás diretamente a Mim, o que não podes fazer de outro modo, mesmo com o oferecimento de vastas riquezas.

VERSO 58: Śrī Śuka disse: Instruído assim por seu Senhor, Śrutadeva, com a mente fixa em devoção, adorou Śrī Kṛṣṇa e os principais brāhmaṇas que O acompanhavam, e o rei Bahulāśva fez o mesmo. Dessa maneira, tanto Śrutadeva quanto o rei alcançaram o des­tino transcendental último.

VERSO 59: Então, ó rei, a Personalidade de Deus, que é devotado a Seus devotos, ficou algum tempo com Seus dois grandes devotos Śrutadeva e Bahulāśva, ensinando-lhes o comportamento dos santos perfeitos. E depois o Senhor regressou a Dvārakā.

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